Quem somos nós!

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Somos alunos do colégio PADRE RAMBO, cansados desta violência que vivemos atualmente.Com ajuda da professora Luciana Nicola da disciplina de Temas contemporâneos, produzimos esse blog para consciencitizar a população que temos de ser mais responsáveis no transito. Gisele, Rodson e Uriel

terça-feira, 30 de março de 2010

Quando isso vai acabar???

Aqui no Brasil aproximadamente trinta mil pessoas morrem por mês vítimas do trânsito. Esse número chega a ser quatro vezes maior do que em países desenvolvidos, o que significa que podemos mudar. Mas afinal, o que cada um de nós precisa fazer para reverter esse quadro?

No dia 11 de setembro de 2001 o mundo parou por causa do atentado nos Estados Unidos, onde cerca de 3000 mil pessoas morreram. No Brasil, o trânsito faz o mesmo número de vítimas todos os meses, índice de fatalidade quatro vezes maior ao de países desenvolvidos.

O Brasil tem prejuízo anual de R$ 105 milhões com acidentes de trânsito. São custos com perdas em produção, custos médicos, previdência social, custos legais, perdas materiais, despesas com seguro e custos com emergências entre outros.
No Rio de Janeiro 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o Estado onde essas infrações são mais freqüentes, seguidos de São Paulo (28%) e Brasília (21%).

Os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O pedestre só tem chance de sobreviver se o veículo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de óbito vai para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente não terá qualquer chance de sobreviver.

64% dos acidentes são causados por falhas humanas.

30% tem origem em problemas mecânicos.

Apenas 6% são conseqüência de má conservação de via.

Principais Causas de Acidentes

Dirigir sob efeito de álcool e substâncias entorpecentes,

Trafegar em velocidade inadequada,

Inexperiência e falta de conhecimento,

Falta de atenção e falha de observação.

Não Dirija Se...
...Não estiver em boas condições físicas e psicológicas, sofrendo de fadiga, sonolência ou após ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes.

Álcool e Drogas
Metade das mortes no trânsito envolvem motoristas embriagados. Mesmo em pequenas doses, o álcool prejudica a percepção de velocidade e distância, pode causar dupla visão e incapacidade de coordenação. A pessoa alcoolizada tende também a fixas os olhos em movimento e não consegue observar tudo o que acontece no trânsito.

Algumas drogas para tirar o sono podem fazer o condutor dormir de olhos abertos.
É importante que fabricantes e comerciantes estejam juntos com a sociedade na luta contra o álcool nas estradas.

Dicas Para Um Bom Motorista
Conheça as leis do trânsito
Use sempre cinto de segurança
Conheça detalhadamente o veículo
Mantenha seu veículo sempre em boas condições de funcionamento
Faça a previsão da possibilidade de acidentes e seja capaz de evitá-los
Tome decisões corretas com rapidez nas situações de perigo
Não aceite desafios e provocações
Não dirija cansado, sob efeito de álcool e drogas
Veja e seja visto
Não abuse de autoconfiança para não colocar a sua vida e nem a de outros em risco

Acidentes de trânsito são a principal causa mundial de morte de jovens entre 10 e 24 anos, de acordo com o relatório Youth and Road Safety (Juventude e Segurança no Trânsito, em tradução livre), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Todos os anos, quase 400 mil jovens morrem nas ruas e nas estradas do mundo, segundo o levantamento. Mais da metade das vítimas vive na África e no Sudeste Asiático.

O relatório foi lançado em preparação para a Semana Mundial de Segurança no Trânsito, da Organização das Nações Unidas (ONU)
Segundo o relatório, jovens em pior situação financeira estão mais expostos aos riscos de morrer em uma colisão. Os homens também têm mais chances de morrer do que as mulheres.

No geral, todos os anos, cerca de 1,2 milhão de pessoas de todas as idades morrem em acidentes rodoviários.

De acordo com a OMS, o custo anual dos acidentes é de US$ 528 bilhões (mais de R$ 1 trilhão). Nos países de rendimentos baixos e médios, esses gastos ficam entre US$ 65 bilhões e US$ 100 bilhões (entre R$ 132 bilhões e R$ 204 bilhões).

Os custos anuais de acidentes de trânsito no Brasil, estimados pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), ficam em R$ 28 bilhões. De acordo com dados da ANTP, com base na média entre os anos de 2003 e 2006, o trânsito brasileiro deixa por ano 34 mil mortes; 100 mil pessoas com deficiências temporárias ou permanentes e 400 mil feridos.

Os números estão no estudo Trânsito no Brasil - Avanços e Desafios, com lançamento hoje em São Paulo para marcar o 10º ano de promulgação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O livro traz diversos números sobre o trânsito nacional. São 40 milhões de veículos registrados, sendo que 27 milhões se encontram em circulação, dos quais um terço é revendido anualmente - ou seja, cerca de 9 milhões de automóveis trocam de proprietários todos os anos. Por ano, também, quase 3 milhões de veículos (1 milhão só de motocicletas) entram no mercado brasileiro, e estima-se que o setor movimente R$ 100 bilhões.

Já o cadastro de condutores registra aproximadamente 40 milhões de motoristas. Anualmente, 1,7 milhão de pessoas obtêm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - grande parte de jovens com idade entre 18 e 24 anos -, e cerca de 1 milhão de condutores renovam sua habilitação. Segundo a ANTP, 30% das infrações cometidas no trânsito ocorrem fora do estado em que o veículo é registrado, não sendo punido o condutor e não sendo cobrada a multa cabível. Isso representa uma evasão anual de receita de R$ 1 bilhão.

Já o transporte rodoviário representa 63,7% entre as modalidades de transporte de cargas, seguida do ferroviário, com 20,7%, e do hidroviário, com 11,5%.

A cidade de Santos deve ganhar uma lei para proibir a venda de bebida alcoólica da meia-noite às 6 horas. (...) Na Região Metropolitana de São Paulo, 21 dos 39 municípios já optaram pela 'lei seca' e o fechamento dos bares na madrugada.

- Os índices de violência e os acidentes de trânsito aumentam por causa da bebida alcoólica. Os municípios da Região Metropolitana que adotaram a lei seca diminuíram a criminalidade. Santos não pode ficar fora desse contexto - afirmou o vereador.

O novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que entrou em vigor em janeiro de 1998, bastante rigoroso quanto às infrações, renovou as esperanças de reduzir a impunidade no trânsito e gradativamente transformar o comportamento dos brasileiros ao volante. Nos primeiros anos, os resultados superaram as expectativas, com significativa redução do número de acidentes. Aos poucos, porém, o rigor foi sendo deixado de lado. Advogados se especializaram em livrar seus clientes de multas e evitar a suspensão das carteiras de habilitação. A Justiça não consegue mandar para a cadeia homicidas do trânsito quando estes são ricos ou famosos. A impunidade resulta no descrédito do CTB e a violência no trânsito continua vitimando aos milhares.

O trabalho da escola, desde a Educação Infantil, pode ser determinante para diminuir a mortalidade no trânsito do Brasil, ao promover a conscientização dos alunos sobre a gravidade do problema, informá-los sobre as leis do trânsito e reforçar valores e princípios de convivência cidadã.

Para o engenheiro de Tráfego da Coppe-UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro Martins, as campanhas de educação de trânsito podem ser elucidativas para os jovens, mas não são capazes de evitar acidentes, quando existe forte cultura de consumo de álcool entre eles.
“Precisam ser aplicados mais testes de bafômetro nos locais de bares e boates. Chega um momento em que as campanhas perdem a eficácia se a repressão é falha”, defende.

No Rio, segundo o coordenador de Educação do Detran, Gilberto Cytryn, são feitas 10 campanhas pontuais por ano, ao custo de R$ 4 milhões, para alertar motoristas sobre os perigos da imprudência no trânsito. “Distribuímos panfletos explicativos sempre nas épocas de feriados prolongados. Há também projetos de capacitação de professores de 1ª a 4ª série para que façam abordagem do assunto com os alunos”, explicou.
Segundo o Artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro, 95% da arrecadação com multas deve ser aplicadas em sinalização, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação.

Os 5% restantes devem ir para o Fundo Nacional para Segurança e Educação de Trânsito (Funset). No ano passado foram gastos R$ 14 milhões em propagandas de televisão e rádio.

Os equipamentos utilizados na fiscalização eletrônica de velocidade - Lombada Eletrônica, Pardal e Radar Móvel - capturam dados e imagens de veículos infratores, de forma automática, sem a intervenção humana. Eles apenas registram a imagem de todo e qualquer veículo que trafegue acima da velocidade máxima regulamentada no local, respeitados os limites de tolerância exigidos pelo INMETRO.

O tratamento de dados e imagens, feito posteriormente, representa simplesmente uma atividade técnica instrumental, Cabe à autoridade de trânsito, legalmente constituída para o local, a definição de quem deve ou não ser multado.

O que é crime de trânsito?
O Capítulo XIX do Código de Trânsito trouxe uma inovação que é um capítulo destinado exclusivamente aos crimes de trânsito. Para que um crime seja considerado “crime de trânsito” ele deve ter sido cometido na direção de um veículo automotor, ou seja, motorizado. Esse crime também deve ter ocorrido onde é aplicável o Código de Trânsito, ou seja, nas vias públicas.

Os crimes de trânsito serão apurados e julgados pela autoridade judiciária competente e o processo seguirá os trâmites do Código de Processo Penal ou da Lei dos Juizados Especiais (Lei 9099/95), e não o processo previsto no Capítulo XVIII do Código de Trânsito, que é aplicável ao processo administrativo.

Chamar atenção da população sobre a gravidade da violência no trânsito do Brasil é uma forma de educar os usuários da via, pois o problema é além de ensinar sobre as normas de trânsito, o problema reside nas pessoas mudarem seu comportamento e evitar a ocorrência do acidente. Segundo o Site do Ministério dos Transportes, o Brasil ocupa o quarto lugar do ranking mundial de acidentes de trânsito, “Em 2001, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou 394.596 acidentes com vítimas. Em média, mais de 30 mil pessoas morrem todos os anos nas vias ou estradas nacionais. São mais de 80 brasileiros por dia ou a lamentável marca de uma morte a cada 18 minutos” Queremos ser campões de futebol, de voleibol e outros esportes, mas em acidente de trânsito não.

Desta forma o tema da Semana Nacional de trânsito "Dê Preferência à Vida" convoca a população para ajudar nesta guerra sem fim, onde quase trinta mil pessoas morrem todo ano e outros milhares ficam feridos. A guerra no trânsito é cruel, pois o inimigo pode ser qualquer um, vai depender dos nossos atos em respeitar ou não as normas do trânsito. Os órgãos que formam o Sistema Nacional de Trânsito têm a obrigação de adotar todas as providências necessárias para oferecer um trânsito em condições seguras, dando prioridade em suas ações à defesa da vida, mas fim da guerra não depende só da atuação dos órgãos de trânsito, mas das atitudes conscientes de cada um de nós. Lembre-se: "Dê Preferência à Vida".

sexta-feira, 26 de março de 2010

Violência no Transito


É inegável que os acidentes de trânsito constituem um grave problema nos diversos países do mundo. Apesar de que muitos tratam a violência no trânsito como problema de saúde pública, não podemos relegar tão grave situação e assistir, diuturnamente, o número crescente de mortes com tanta naturalidade.
Para se ter uma dimensão da questão, a Organização Mundial da Saúde – OMS, indicou a ocorrência de 1,2 milhão de mortes por acidente de trânsito no mundo, com mais de 50 milhões pessoas feridas no ano de 2004. Aparentemente, pode parecer somente estatística ou não representar muito para o leitor, mas constitui a principal causa de mortes entre os homens na faixa etária entre os 15 e 44 anos. Não se assuste, é isso mesmo, para esse grupo é mais provável morrer de acidente de trânsito do que de câncer, AIDS, problemas cardíacos ou de outras formas de violência como o homicídio.
Em nosso país não é diferente, estima-se a quantia de 35 mil vítimas fatais por ano, sabendo que devido ao sub-registro os valores reais certamente são superiores.
Existe divergência entre os especialistas a respeito das principais causas dos acidentes de trânsito, no entanto há um certo consenso no sentido de que o uso de álcool e a velocidade excessiva são fatores mais importantes.
Sob este prisma que englobo os órgãos de segurança pública como co-responsáveis para prevenir o genocídio causado pela violência no trânsito. O fenômeno da violência no trânsito tem que ser visto na sua complexidade, não avançaremos em nosso propósito de preveni-lo, se não incluirmos, como objeto de atenção, todos envolvidos na situação.
Não há como indicar receitas, mas precisamos colocar o tema em foco, realizar debates nos diversos espaços sociais, visando gerar sensibilização sobre a questão. No momento em que a sociedade civil se organizar para cobrar, sem sombra de dúvida, exercerá um importante papel de fomentar o correto funcionamento da rede de justiça.